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Análise: Governo terá que mudar a meta fiscal para algo mais realista

O economista-chefe e sócio da Warren, Felipe Salto, durante participação no programa WW, analisou a situação do Orçamento Público brasílico e apontou que o governo federalista terá que fazer ajustes significativos nos próximos anos. Segundo Salto, o problema fiscal do país pode ser dividido em dois momentos distintos. Para 2025, ele acredita que a situação […]

Análise: Governo terá que mudar a meta fiscal para algo mais realista


O economista-chefe e sócio da Warren, Felipe Salto, durante participação no programa WW, analisou a situação do Orçamento Público brasílico e apontou que o governo federalista terá que fazer ajustes significativos nos próximos anos.

Segundo Salto, o problema fiscal do país pode ser dividido em dois momentos distintos. Para 2025, ele acredita que a situação está “mais ou menos equacionada”, com a possibilidade de cumprimento da meta fiscal, considerando alguns ajustes uma vez que o uso da orquestra subordinado da meta zero.

No entanto, o cenário para 2026 é mais reptante. “Em 2026, o governo tem uma meta de superávit de 0,25% do PIB, a nossa projeção na Warren é déficit de 0,8% do PIB. Logo tem uma diferença”, explicou Salto.

Ele ressalta que essa discrepância, chamada de “boca do jacaré”, é significativa e não será facilmente resolvida.

Mudança na meta fiscal

Diante desse cenário, o economista prevê que o governo terá que modificar a meta fiscal.

“O governo vai ter que mudar a meta fiscal, que ele se recusou a fazer agora e acho que está correto para não gerar notícias mais negativas ainda, mas quando dá apresentação do orçamento propriamente dito, que é agosto, isso, 30 de agosto é o prazo constitucional, aí ele não vai evadir disso, vai ter que mostrar uma meta realista”, afirmou.

Para além de 2026, Salto enfatiza a urgência de um ajuste fiscal mais profundo a partir de 2027. Ele sugere uma série de medidas, incluindo mudanças na vinculação de gastos com saúde e instrução, alterações na regra do salário mínimo e revisão do Fundeb.

“O Fundeb era 10% daquilo que os estados gastam, a União vai lá, bota 10%, sabe pra quanto foi? 23%”, exemplificou Salto, criticando o aumento sem uma avaliação adequada da política pública.

O economista também mencionou a urgência de revisar as emendas parlamentares e o custeio da máquina pública, em universal.

Salto conclui uma vez que necessário um “pacotasso de medidas”, mas ressalta que tais mudanças só seriam viáveis no primeiro ano de um novo governo, indicando que não há perspectiva de grandes alterações no limitado prazo.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.



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