Dólar e Ibovespa oscilam com tarifas e dados de emprego dos EUA no radar

O dólar e o Ibovespa oscilavam pouco nesta terça-feira (29), à medida que os investidores demonstravam cautela nas negociações enquanto reagiam a um novo refrigério tarifário nos EUA e aguardavam uma série de dados da maior economia do mundo ao longo da semana. Às 10h35, o dólar à vista caía 0,06%, a R$ 5,6509 na […]

Dólar e Ibovespa oscilam com tarifas e dados de emprego dos EUA no radar


O dólar e o Ibovespa oscilavam pouco nesta terça-feira (29), à medida que os investidores demonstravam cautela nas negociações enquanto reagiam a um novo refrigério tarifário nos EUA e aguardavam uma série de dados da maior economia do mundo ao longo da semana.

Às 10h35, o dólar à vista caía 0,06%, a R$ 5,6509 na venda.

No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílio, tinha subida de 0,05%, a 135.088,98 pontos.

Contexto internacional

Os movimentos da lema brasileira ocorriam em meio a um cenário mais positivo para a moeda norte-americana no exterior, com avanços modestos sobre pares fortes, porquê o euro e o iene, e pares emergentes, porquê o peso mexicano e o rand sul-africano.

Por trás dos ganhos ligeiros estava um novo refrigério na política mercantil dos EUA, com autoridades norte-americanas sinalizando na véspera que o governo reduzirá o impacto das tarifas sobre automóveis ao atenuar as taxas impostas em peças estrangeiras para veículos produzidos em solo norte-americano.

O governo também evitará que as tarifas sobre automóveis estrangeiros se acumulem sobre outras taxas, em um convenção que o secretário do Transacção dos EUA, Howard Lutnick, chamou de “grande vitória” para a política do governo.

Uma vez que as incertezas sobre as tarifas dos EUA têm sido um fator baixista para o dólar, em meio aos receios pelos impactos na maior economia do mundo, a lema norte-americana se recuperava em alguns mercados pelo mundo, com investidores retomando algumas posições compradas na moeda de suplente global.

“O mercado segue de olho nas notícias dos EUA…o dólar amanheceu com uma posição mais possante em todo o mundo e provavelmente vamos sentir um pouco cá”, disse Lucélia Freitas, profissional em câmbio da Manchester Investimentos.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,22%, a 99,256.

Por outro lado, ainda havia um perceptível sentimento de cautela nos mercados, controlando os movimentos cambiais, já que os agentes financeiros aguardam a publicação de uma série de dados importantes ao longo da semana que podem influenciar as negociações.

O destaque será a divulgação do relatório mensal de trabalho dos EUA na sexta-feira, com expectativa de desaceleração na buraco de postos de trabalho. Também estarão no radar números de inflação e de Resultado Interno Bruto (PIB), ambos na quarta-feira (30).

Investidores e analistas buscarão por indícios de efeitos iniciais da política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a economia norte-americana.

Também permanece incerteza sobre a guerra mercantil entre EUA e China, à medida que os dois países seguem fornecendo visões diferentes sobre a situação das tensões comerciais entre ambos.

Cenário no Brasil

Na cena doméstica, o mercado avaliará mais comentários do presidente do Banco Mediano, Gabriel Galípolo, que participará de entrevista coletiva sobre o Relatório de Firmeza Financeira às 11h.

No relatório divulgado mais cedo, a autonomia afirmou que as instituições financeiras indicaram mais cautela no gosto ao risco em 2025, em um envolvente em que riscos fiscais ganharam mais relevância e de percepção de piora no ciclo econômico e financeiro.

Na segunda-feira (28), o dólar à vista fechou em baixa de 0,73%, a R$ 5,6485, recuando pela sétima sessão consecutiva. No ano, a lema dos EUA acumula queda de 8,61% frente ao real.

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*Com informações da Reuters



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