Ibovespa avança com Petrobras e à espera de Copom; dólar sobe

O dólar subia diante de o real nesta terça-feira (6), enquanto o Ibovespa tinha variação modesta, à medida que os investidores aguardavam a divulgação de uma série de balanços corporativos previstos para mais tarde, com as incertezas em relação à política tarifária dos Estados Unidos ainda no radar. Às 13h05, o dólar à vista subia […]

Ibovespa avança com Petrobras e à espera de Copom; dólar sobe


O dólar subia diante de o real nesta terça-feira (6), enquanto o Ibovespa tinha variação modesta, à medida que os investidores aguardavam a divulgação de uma série de balanços corporativos previstos para mais tarde, com as incertezas em relação à política tarifária dos Estados Unidos ainda no radar.

Às 13h05, o dólar à vista subia 0,67%, a R$ 5,7251 na venda.

No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílico, subia 0,02%, a  133.522,30 pontos.

Os movimentos da moeda brasileira ocorriam na esteira de uma aversão maior a ativos de risco nesta sessão, uma vez que os mercados começam a mostrar impaciência com a falta de detalhes sobre as negociações comerciais que os EUA vêm realizando com uma série de países.

Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma pausa de 90 dias para suas tarifas abrangentes do “Dia da Libertação”, autoridades da maior economia do mundo vêm sinalizando a possibilidade de acordos comerciais a termo de amenizar as taxas de importação.

Na semana passada, o otimismo em relação aos possíveis acordos favoreceu moedas mais arriscadas, porquê o real, mas o sentimento se deteriorava nesta semana com a falta de anúncios ou mais detalhes sobre as discussões comerciais.

Enquanto isso, Trump vem realizando novas ameaças tarifárias, com destaque para taxas sobre filmes produzidos fora dos EUA e produtos farmacêuticos, o que unicamente tem gerado mais preocupações pela prosseguimento da guerra mercantil global.

“Os investidores ficam um pouco receosos ainda, porque não há anúncios de possíveis acordos comerciais. Os EUA ressaltam que estão negociando com diversas nações, que estão muito otimistas que esses acordos possam ser atingidos, mas não tem ainda muitas notícias concretas”, disse Leonel Mattos, crítico de Lucidez de Mercado da StoneX

Diante desse cenário, ativos mais arriscados sofriam nesta sessão, com quedas em mercados de ações nos EUA e na Europa e entre divisas emergentes.

Os investidores também estão se posicionando para a “superquarta”, quando o Fed e o BC anunciarão suas decisões de política monetária, com o foco em torno de comentários sobre os impactos das incertezas tarifárias sobre o incremento econômico e a inflação.

“Temos uma certa sofreguidão para as reuniões de política monetária. Não deve ter muita novidade, mas a incerteza está sobre a trajetória que virá a seguir, quais serão os próximos passos”, disse Matheus Spiess, crítico da Empiricus Research.

Espera-se que o banco médio dos EUA deixe a taxa de juros inalterada, enquanto operadores precificam que a instituição pode retomar o atraso monetário em julho.

Cenário doméstico

No Brasil, a expectativa é de que o Copom eleve novamente a taxa Selic, atualmente em 14,25% ao ano, com 81% das apostas apontando para uma subida de 0,5 ponto percentual, enquanto 19% preveem aumento de 0,25 ponto.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,32%, a 99,497.

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*Com informações da Reuters



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