As bolsas asiáticas fecharam em subida nesta terça-feira (01), recuperando-se parcialmente dos tombos que sofreram ontem em meio a incertezas sobre a política tarifária do governo Trump.
O índice nipónico Nikkei ficou praticamente firme em Tóquio, com ligeiro lucro de 0,02%, a 35.624,48 pontos, depois de amargar queda de mais de 4% no pregão anterior e entrar em território de correção.
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, disse hoje que buscará a isenção de eventuais tarifas dos EUA.
Amanhã (02), o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar detalhes de tarifas recíprocas a ser aplicadas a parceiros comerciais.
Ainda nos próximos dias, é esperado que a Casa Branca imponha tarifa de 25% a carros importados.
Em outra partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,62% em Seul, a 2.521,39 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões negativas.
Enquanto o Hang Seng subiu 0,38% em Hong Kong, a 23.206,84 pontos, e o Taiex teve desempenho mais significativo em Taiwan, com subida de 2,82%, a 21.280,17 pontos, depois de fechar o primeiro trimestre com perdas de 10%.
Na China continental, os mercados também ficaram no azul, sustentados por mais dados favoráveis do setor manufatureiro.
O Xangai Constituído subiu 0,38%, a 3.348,44 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Constituído avançou 0,35%, a 2.012,21 pontos.
O PMI industrial chinês medido pela S&P Global/Caixin avançou para 51,2 em março, surpreendendo analistas que previam manutenção do índice em 50,8. Divulgado anteriormente, o PMI solene da indústria chinesa também veio supra do previsto.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 1,04% em Sydney, a 7.925,20 pontos.
O RBA, uma vez que é publicado o BC da Austrália, manteve hoje seu renda obrigatório em 4,1%, apontando incertezas ligadas ao vaivém da política mercantil de Trump.
Pesquisa: brasileiros acreditam que redes sociais estimulam dívidas
