A Petrobras foi mais uma vez a empresa do qual dividendo foi o mais recomendado para se ter na carteira, segundo levantamento da CNN com bancos e corretoras. Copel, Eletrobras e Itaú Unibanco também seguem na lista.
Foram consideradas as avaliações de cinco instituições financeiras: Ágora, BTG Pactual, Empiricus, Santander e XP.
Opções com 4 indicações:
- Copel (CPLE6);
- Eletrobras (ELET3);
- Itaú Unibanco (ITUB4);
- Petrobras (PETR4).
Opções com 3 indicações:
Segundo o BTG Pactual, a Petrobras mantém diversos pontos positivos, uma vez que um propagação sólido da produção, fluxo de caixa vinculado ao dólar e um dividend yield — que mede o rendimento de uma ação — simpático, além de “uma estrutura de governança que, embora não esteja isenta de falhas, inclui proteções significativas”.
O Santander também destacou que o Capex — que mede as despesas de capital — para os próximos cinco anos da estatal aumentou para US$ 111 bilhões, de US$ 102 bilhões na projeção anterior.
No caso da Copel, os analistas do Santander destacaram que o mercado espera um dividend yield de 6%, porém, com algumas ressalvas quanto aos desinvestimentos de ativos não essenciais e distribuição de parcela dos recursos aos acionistas.
Sobre a Eletrobras, o BTG Pactual citou que continua sendo um dos nomes mais baratos na cobertura da corretora.
“A diferença de valuation em relação a seus pares é explicada por uma percepção de maior dificuldade, maior risco de governança e dividendos menores”, afirmaram os analistas, destacando que o convenção fechado com o governo elimina qualquer risco de governança.
Já a Ágora afirmou que o Itaú Unibanco oferece uma “combinação defensiva” em meio a um cenário macroeconômico incerto, com uma sólida posição de capital e bom propagação de lucros.
“Para 2025, esperamos que o Itaú entregue um propagação de 11,3% no lucro líquido, com ROE de 21,9%”, disseram os analistas.
Contexto global
O relatório da Empiricus Research destacou que o Ibovespa voltou a subir em março depois do mês de fevereiro não apresentar grandes ganhos. No mês passado, a bolsa teve alta de 6,08% em relação ao mês anterior.
Os analistas ainda apontaram para a desaceleração da economia no termo de 2024 apontada pela queda de 1% do Resultado Interno Bruto (PIB) no 4º trimestre.
“Isso indica que os juros elevados estão começando a praticar a sua função de frear a atividade e segurar a inflação. De veste, as últimas leituras têm mostrado um IPCA aquém das expectativas, o que pelo menos por enquanto afasta possíveis riscos de descontrole inflacionário”, disse o relatório da corretora.
Também, o projeto do governo de isenção de Imposto de Renda para salários até R$ 5 milénio veio com compensações que reduziram secção dos receios que preocupavam investidores, de convenção com os analistas da Empiricus.
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