Com Ticiane Pinheiro e Gianechinni, Lino Villavent…

Em épocas pautadas pelo imediatismo que, por consequência, traz a impaciência, a inconstância e até a intolerância, Lino Villaventura vai pelo caminho contrário. Em um desfile de inverno primoroso apresentado na noite desta terça-feira 9, o estilista deu seu recado à rapidez exagerada dos novos tempos com uma tendência elaborada, que não só resgata técnicas […]

Com Ticiane Pinheiro e Gianechinni, Lino Villavent...


Em épocas pautadas pelo imediatismo que, por consequência, traz a impaciência, a inconstância e até a intolerância, Lino Villaventura vai pelo caminho contrário. Em um desfile de inverno primoroso apresentado na noite desta terça-feira 9, o estilista deu seu recado à rapidez exagerada dos novos tempos com uma tendência elaborada, que não só resgata técnicas de modelagem e a primazia pela construção das roupas, porquê apresenta um trabalho manual minucioso que sabe desenvolver porquê ninguém. “É o que eu sei fazer, é o que eu sabor de fazer”, disse Lino a VEJA.

Seu estilo inconfundível e indelével de alta-costura estava todo ali: construção, detalhes, rendas, bordados, aplicações, drapeados, plissados e patchwork, que dessa vez, surgiu em um vestido de mosaico com retalhos de sobras pele de serpente, guardadas há anos em seu montão – o preposto do estilista, por tê-lo surpreendido. “Eu ainda sabor de me surpreender. Paladar de fazer coisas que eu espero de uma maneira e, às vezes, sai muito melhor do que eu esperava. E esse vestido ficou inexplicável”, afirmou.

Outras tantas características famosas em seu trabalho também apareceram na coleção, que revisita sua história, de quase 50 anos de curso, 30 desfilando no São Paulo Fashion Week, desde a primeira edição – blusas e vestidos construídos em recortes de tecidos que formavam ondas, casacos com referências orientais, capas de matelassê, saias e vestidos de náilon, material que usou muito no final da dezena de 1990, além de muitos bordados florais, de folhas e palha dourada.

Outro ponto sobranceiro é a evolução das cores ao longo da apresentação, que começa com brancos, passa aos neutros, com bege, cinzas e pretos e explodem em cores vibrantes, que vão do virente ao dourado e looks coloridos. Revisitei muitas coisas que fiz há anos detrás porque é muito bom poder olhar para sua história e conseguir ver coisas que você ainda pode fazer, mas de outra maneira. Ter essa oportunidade de reinventar as coisas, de uma maneira diferenciada, é muito bacana”, completou o estilista, que cada vez mais abre suas coleções à liberdade de geração.

Giane e Tici

Continua posteriormente a publicidade

Além da coleção, gritinhos da plateia ecoaram pela sala de desfile de Lino Villaventura com duas aparições surpresas na passarela: Ticiane Pinho e Reynaldo Gianechinni.  “Desfilo para o Lino desde a minha idade de padrão, e sabor muito dessa tendência arte que ele traz. Adorei e sempre que puder, com certeza, estarei na passarela dele”, disse o ator a VEJA.

Veja looks do desfile: 

Lino Villaventura (Zé Takahashi / AG Fotosite/Divulgação)

 

Lino Villaventura
Lino Villaventura (Zé Takahashi / AG Fotosite/Divulgação)
Continua posteriormente a publicidade

 

Lino Villaventura
Lino Villaventura (Zé Takahashii / AG Fotosite/Divulgação)

 

Lino Villaventura
Lino Villaventura (Zé Takahashi / AG Fotosite/Divulgação)

 

Lino Villaventura
Lino Villaventura (Zé Takahashi / AG Fotosite/Divulgação)



Source link

Leia mais