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Como principais parceiros comerciais dos EUA reagiram às tarifas de Trump

As novas e abrangentes tarifas de Donald Trump sobre as importações dos Estados Unidos atingiram países do mundo todo, no mais sério golpe ao sistema de negócio global em décadas. As sobretaxas provocaram medidas de retaliação e esforços para negociar uma redução da escalada. Veja a seguir uma vez que os 15 principais parceiros comerciais […]

Como principais parceiros comerciais dos EUA reagiram às tarifas de Trump


As novas e abrangentes tarifas de Donald Trump sobre as importações dos Estados Unidos atingiram países do mundo todo, no mais sério golpe ao sistema de negócio global em décadas.

As sobretaxas provocaram medidas de retaliação e esforços para negociar uma redução da escalada. Veja a seguir uma vez que os 15 principais parceiros comerciais dos EUA reagiram até o momento:

UNIÃO EUROPEIA: O conjunto de 27 países está lançando seu primeiro conjunto de contramedidas em abril contra as tarifas dos EUA sobre aço e alumínio. O conjunto diluiu as propostas iniciais, removendo, por exemplo, o bourbon norte-americano da lista, e também ofereceu um concórdia tarifário “zero por zero” a Washington.

CHINA: Pequim contra-atacou com tarifas gerais equivalentes a 34% sobre as importações dos EUA, restrições à exportação de algumas terras raras e adicionando outros 11 órgãos norte-americanos a uma lista de “entidades não confiáveis”, o que permite que Pequim os sancione. O país promete “lutar até o término” em relação às tarifas.

MÉXICO: O México foi deixado de fora da lista de tarifas globais de Trump, mas ainda tem muitos obstáculos a enfrentar: taxas dos EUA de até 25% ainda são impostas sobre automóveis, aço e alumínio, muito uma vez que sobre produtos que não estão em conformidade com o Concordância Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na {sigla} em inglês).

CANADÁ: O Canadá impôs tarifas de 25% sobre 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 21 bilhões) em produtos importados anualmente dos EUA em 6 de março, em resposta às tarifas iniciais de Trump, além de tarifas de 25% sobre outros 29,8 bilhões de dólares canadenses em produtos norte-americanos importados em resposta às tarifas de aço e alumínio dos EUA. As novas tarifas sobre automóveis anunciadas em 3 de abril se aplicam a importações de automóveis no valor de 35,6 bilhões de dólares canadenses.

ALEMANHA: Berlim argumenta que o mercado da União Europeia, com 450 milhões de consumidores, lhe dá vantagem para negociar com Trump e evitar uma guerra mercantil. Autoridades do governo também pediram que a UE promova acordos comerciais com outros países, uma vez que México, Canadá e Índia.

JAPÃO: Tóquio não planeja nenhuma contra-medida de faceta e, em vez disso, enviará uma equipe para negociar concessões dos Estados Unidos. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba nomeou seu ministro da Economia, Ryosei Akazawa, uma vez que negociador, que trabalhará com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em negociações comerciais bilaterais. Ishiba disse que estava considerando uma novidade visitante aos EUA para se encontrar com Trump.

COREIA DO SUL: Até o momento, não houve retaliação por segmento de Seul, mas o presidente interino Han Duck-soo ordenou medidas de base emergencial para as empresas afetadas, incluindo automóveis, e enviou um funcionário sênior a Washington para tentar negociar.

TAIWAN: O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, propôs um regime de tarifa zero com os Estados Unidos e disse que Taiwan não cobrará tarifas recíprocas. Em vez disso, buscará aumentar as importações dos Estados Unidos e remover barreiras não tarifárias.

VIETNÃ: O líder do Vietnã, To Lam, ofereceu a remoção de tarifas sobre produtos norte-americanos em uma relação com Trump no dia seguinte ao proclamação da tarifa. O Vietnã fez uma série de concessões, incluindo a promessa de importar mais produtos dos EUA e conceder uma licença para a Starlink, de Elon Musk, em condições favoráveis. A Organização Trump também está investindo em instalações de golfe no Vietnã.

REINO UNIDO: O governo do primeiro-ministro Keir Starmer está em negociações com os EUA sobre um concórdia que poderia reduzir suas tarifas de 10%. O governo está consultando as empresas sobre a urgência de tarifas retaliatórias e medidas para evitar o dumping por segmento de outros países. O governo afirmou que deseja aprofundar os laços comerciais com seus principais parceiros.

ÍNDIA: A Índia não planejou medidas retaliatórias contra os EUA e pretende negociar um concórdia mercantil bilateral. Também sinalizou sua disposição de reduzir as tarifas sobre mais da metade das importações norte-americanas para o país. Outrossim, também está conversando com a Reino Unificado e a UE sobre acordos comerciais.

HOLANDA: A Holanda, um dos maiores exportadores agrícolas do mundo e sede do maior porto marítimo da Europa, enfatizou a urgência de uma resposta calma e proporcional às tarifas dos EUA, alertando contra uma escalada.

IRLANDA: Com uma economia lugar altamente dependente de um cluster de grandes empresas farmacêuticas e de tecnologia dos EUA, Dublin pediu uma resposta “calma e ponderada” e advertiu Bruxelas contra o uso de sua poderosa lei do Instrumento Anti-Coerção.

ITÁLIA: Roma alertou contra tarifas retaliatórias. Para recompensar o impacto econômico das medidas dos EUA, a Itália pediu que a UE permita que os Estados-membros aumentem os gastos sem violar as regras fiscais do conjunto.

FRANÇA: O presidente Emmanuel Macron pediu uma resposta firme da União Europeia, possivelmente incluindo os serviços digitais norte-americanos. Ele também pediu às empresas francesas que suspendessem seus planos de investimento nos EUA até que a situação fosse esclarecida.

BRASIL: O Congresso brasílico reagiu às tarifas de Trump aprovando uma lei que permite a retaliação mercantil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que quaisquer contramedidas seriam baseadas nessa lei. O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o país prefere o diálogo e não acionará as disposições da novidade lei por enquanto.

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