O vai e vem das tarifas norte-americanas para produtos estrangeiros importados ao país movimentou o mercado nesta quarta-feira (9).
O destaque ficou para a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de manter em as tarifas em 10% por 90 dias. O movimento de Trump gerou reflexos na valorização do real frente ao dólar e nos ganhos na bolsa de valores nesta quarta-feira.
Por outro lado, além da pausa, Trump informou o aumento de tarifas para a China em 125%.
Na manhã desta quarta-feira, a China havia anunciado que adotaria tarifas de 84% sobre os produtos dos EUA.
O colaborador da plataforma do Traders Club (TC), Kevin Gervazoni, publicou um gráfico com o impacto das tarifas de Trump para os países.
Em destaque, os reflexos no Resultado Interno Bruto (PIB) de Taiwan e Vietnã, com, respectivamente, 4,8% e 7,4% de impacto na demanda interna de cada país.
Em meio a isso, o colaborador do TC, Fernando Marques, atualizou sua carteira com base na guerra mercantil. O que labareda a atenção é que Marques tem 45% de caixa, ou seja, o quantia que ele usa para investir está parado, sem estar aplicado em qualquer ativo.
Porém, a emprego continua em Prio, Banco Inter e Cogna. O investidor pede cautela com Prio, pois o papel conta com uma potente desvalorização por conta da queda dos preços do petróleo. Marques elogia a empresa e diz que é preciso ter paciência.
Paciência e cautela são duas virtudes de que o investidor precisa nos próximos dias.
Com o recuo por secção de Donald Trump, o investidor não sabe se o presidente norte-americano vai mudar sua opinião em um dia ou no próximo, por isso o investidor deve estar prudente para tentar dimensionar o impacto da guerra tarifária no mercado financeiro.
*O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money