O mercado financeiro global tem apresentado sinais positivos, com o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, atingindo uma máxima histórica de quase 139 milénio pontos na terça-feira (13).
Oriente cenário otimista foi reforçado por Donald Trump durante sua participação em um fórum na Arábia Saudita.
Trump expressou crédito na ininterrupção do incremento do mercado.
“O mercado vai continuar subindo. Vai subir muito mais e é incrível o que o mercado em subida pode fazer”.
O presidente americano não vê a subida recente uma vez que um fenômeno de limitado prazo, mas sim uma vez que um movimento mais estrutural.
A semana foi marcada por eventos significativos que contribuíram para o desempenho positivo do mercado.
A ata do Copom, em linha com o comunicado divulgado na semana anterior, e dados mais fracos de inflação nos Estados Unidos foram fatores determinantes para impulsionar o Ibovespa ao patamar recorde.
No cenário internacional, as relações entre Estados Unidos e China mostram sinais de melhora. Um encontro entre representantes dos dois países na Suíça resultou em uma redução significativa das tarifas aplicadas pelos EUA à China, de 145% para 30%.
Rodrigo Costa, técnico em commodities da comunidade TC, destacou o impacto das tarifas no negócio marítimo entre China e Estados Unidos. Segundo sua estudo, as tarifas de 145% causaram uma queda de 35% nos volumes marítimos entre os dois países no início de abril.
A redução das tarifas deve influenciar positivamente o volume de negociações entre as duas potências nos próximos meses, com potenciais reflexos no mercado global de commodities.
A temporada de balanços também contribui para o cenário positivo. Destaque para a JBS, que reportou um lucro líquido de quase R$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas do mercado.
O conjunto desses fatores reforça a perspectiva otimista de Trump sobre o horizonte do mercado, indicando que o momento de subida pode se estender além das fronteiras americanas, beneficiando mercados emergentes uma vez que o Brasil.