Menos uma mulher à frente da moda feminina: Maria…

Mais uma dança das cadeiras na voga: nesta quinta-feira, 29, a Dior anunciou alguma coisa que há pelo menos três meses se comentava nos bastidores do mundo da voga: Maria Grazia Chiuri está fora da direção criativa da traço feminina da maison francesa. Com essa notícia, justifica-se a emoção da estilista ao apresentar seu último […]

Menos uma mulher à frente da moda feminina: Maria...



Mais uma dança das cadeiras na voga: nesta quinta-feira, 29, a Dior anunciou alguma coisa que há pelo menos três meses se comentava nos bastidores do mundo da voga: Maria Grazia Chiuri está fora da direção criativa da traço feminina da maison francesa. Com essa notícia, justifica-se a emoção da estilista ao apresentar seu último desfile, Cruise 2026, em Roma, sua cidade natal, bradando a quem quisesse ouvir que “queria fazer o que realmente governanta”. E fez.

Mas não é de agora. Desde 2016, quando assumiu o missão, a estilista italiana, que vinha da Fendi e Valentino, foi muito criticada pela “falta de teatralidade” de John Galliano e Raf Simons. Mas, durante os nove anos que esteve adiante da marca, se manteve firme em sua proposta de geração, com roupas mais “usáveis” e discretas, feitas com materiais nobres, construções artesanais e de puro luxo. Nunca abriu mão das técnicas de alta-costura, mas sua voga era frequentemente comparada às exuberantes coleções apresentadas por seus antecessores masculinos.

Se deu notório? Sim, deu. Os números comprovam: de negócio com um relatório mostrado no site The Business of Fashion, a Dior cresceu em receita de 2,2 bilhões de euros em 2017 para 6,6 bilhões em 2021. As clientes também, enfim de contas, elas entravam nas lojas e compravam as roupas criadas por uma mulher para mulheres que não só vão às festas, mas tem outras atribuições cotidianas da vida real. Ou seja, uma vez que a primeira mulher a assumir a direção criativa da grife francesa, fundada em 1946, Maria Grazia merece aplausos.

Com sua saída, no entanto, deve assumir Jonathan Anderson, que entrou na maison em abril uma vez que diretor de geração da Dior Men, em seguida um trabalho muito bem-sucedido na Loewe. Ou seja, provavelmente a Dior virá mais teatral, uma vez que muitos querem. Mas é mais um varão e menos uma mulher adiante da voga feminina. “O talento e o know-how da minha equipe e ateliês me permitiram fabricar uma visão de voga dedicada a mulheres”, disse Maria Grazia, em expedido.  “Juntos, escrevemos um capítulo memorável do qual sou muito orgulhosa.” É mesmo para ser.

 



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