Os principais índices de Wall Street e o Ibovespa recuavam nesta quinta-feira (10), depois dos fortes ganhos na véspera, e o dólar subia 2%, mesmo posteriormente a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, na véspera, de pausar algumas de suas tarifas.
O Dow Jones caía 3,19%, para 39.312,38 pontos e o S&P 500 tinha queda de 3,87%, a 5.245,97 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 4,54%, para 16.347,77.
Às 12h41, o dólar à vista subia 2,05% na presença de o real, a R$ 5,9409 na venda.
No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílico, caía 1,20%, a 126.261,12 pontos.
Trump anunciou uma pausa de 90 dias em muitas de suas novas tarifas recíprocas, com exceção da China. Além de deixar o país de fora do período de trégua, o presidente americano elevou para 125% as tarifas cobradas contra o gigante asiático.
Pequim havia imposto tarifas de 84% sobre as importações dos EUA para igualar a cobrança anterior de Trump.
A presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, também anunciou nesta quinta que a UE fará uma pausa em suas primeiras contramedidas contra as tarifas dos EUA, o que causou euforia nos mercados europeus.
Na véspera, o dólar fechou em baixa de 2,53%, a R$ 5,8467, interrompendo uma sequência de três sessões de fortes ganhos.
Bolsas em NY têm queda
Os principais índices de Wall Street caíam nesta quinta-feira, depois dos fortes ganhos na véspera devido à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reduzir temporariamente as pesadas tarifas sobre dezenas de países.
A reviravolta ocorreu menos de 24 horas posteriormente as novas tarifas entrarem em vigor sobre a maioria dos parceiros comerciais, elevando o S&P 500 ao seu maior proveito percentual quotidiano desde 2008 na quarta-feira, e fazendo com que o Nasdaq registrasse seu maior salto quotidiano desde 2001.
“A guerra mercantil está agora se transformando em um confronto direto entre os EUA e a China… podemos ver novamente uma escalada e uma redução da escalada ao mesmo tempo, puxando os mercados em direções diferentes”, disseram analistas do Rabobank.
Na Europa
O índice pan-europeu STOXX 600 saltava 4,05%, posteriormente perder 12,5% desde que as tarifas entraram em vigor em 2 de abril até o último fechamento.
A suspensão das tarifas sobre dezenas de países ocorreu menos de 24 horas posteriormente sua ingresso em vigor. Ainda assim, a Lar Branca manteve uma tarifa universal de 10% sobre quase todas as importações dos EUA.
A presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, comemorou a medida de Trump um dia depois que a União Europeia disse que imporia tarifas de 25% sobre uma série de importações dos EUA na primeira rodada de contramedidas, posteriormente a ingresso em vigor das taxas específicas de cada país.
Nesta quinta, Von der Leyen disse em um expedido no X que a União Europeia suspenderá por 90 dias suas primeiras contramedidas.
Na Ásia
Os mercados acionários da China e de Hong Kong fecharam em subida nesta quinta-feira, com os investidores minimizando o mais recente aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre as importações chinesas.
No fechamento, o índice de Xangai teve subida de 1,16%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,31%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,06%.
A subida nas ações de Hong Kong seguiu-se aos ganhos de 6% nas empresas chinesas de internet listadas no mercado dos EUA.
“Embora seja óbvio que as tarifas tenham porquê branco a China, ainda há espaço para manobras e negociações se conseguirem suspender as taxas sobre outros países”, disse Jason Chan, estrategista sênior de investimentos do Bank of East Asia.
Agenda do dia
Os investidores também reagiam aos dados de inflação ao consumidor nos EUA, que registraram números aquém do esperado tanto para o índice universal quanto para o núcleo.
Em março, o índice de preços ao consumidor dos EUA caiu 0,1% em relação ao mês anterior, de subida de 0,2% em fevereiro e aquém da projeção em pesquisa da Reuters de proveito de 0,1%. O núcleo do índice passou a subir 0,1%, aquém da previsão de subida de 0,3%.
Operadores aumentaram suas apostas em cortes na taxa de juros pelo Federalista Reserve, projetando 1 ponto percentual de atraso até o término deste ano, contra previsão de 0,75 ponto na quarta, o que também ajudava a derrubar o dólar no exterior.
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