O Ibovespa e bolsas ao volta do mundo tentavam recuperação nesta sexta-feira (11), depois uma novidade escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Já o dólar à vista tinha subida, enquanto investidores também repercutiam dados de inflação e de atividade econômica no Brasil.
Às 13h50, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílio, subia 0,82%, a 127.386,69 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista caia 0,09%, a R$ 5,8811 na venda. Mais cedo, a moeda norte-americana tinha derribado mais de 1%, passando a ter uma ligeiro recuperação no primícias da tarde, mas voltando ao negativo.
A China aumentou as tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA de 84% para 125% nesta sexta. No Brasil, investidores também analisam o resultado do Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Extenso (IPCA), que ficou em 0,56% em março, maior índice para o mês desde 2003.
Na quinta-feira (11), o dólar à vista fechou em subida de 0,89%, a R$ 5,8990.
Ações em Wall Street
Os principais índices de Wall Street sobem nesta sexta, à medida que investidores repercutiam o pregão da China de aumentar as tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA de 84% para 125%.
Por volta das 14h (horário de brasília), o Dow subia 1,15%. Já os futuros do S&P 500 tinham subida de 1,40%, enquanto os futuros do Nasdaq subiam 1,56%.
Bolsas Europa
As bolsas europeias viraram para plebeu, revertendo ganhos da introdução do pregão desta sexta-feira (11), depois novidade retaliação da China às tarifas dos EUA.
Por volta das 10h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,64%, a 484,14 pontos.
Bolsas Ásia
As ações de Hong Kong e da China reverteram quedas anteriores nesta sexta e reduziram as perdas da semana, com a recuperação das ações de chips e a potencial compra estatal protegendo contra novas perdas decorrentes da guerra mercantil com os EUA.
O índice de Hong Kong, o Hang Seng, saltou 1,1% no fechamento, revertendo uma queda anterior de até 1,2% nas negociações da manhã. O subíndice de tecnologia .HSTECH subiu 1,8%.
Os fabricantes de chips estiveram entre os maiores vencedores, com a Hua Hong Semiconductor subindo um pouco mais de 20% antes de fechar o dia com um lucro de 14%. A SMIC subiu 6%.
Na China, o Índice Formado de Xangai e o índice blue-chip também reverteram as perdas, subindo 0,5% e 0,4%, respectivamente.
O Índice da Indústria de Semicondutores liderou os ganhos onshore, com um salto de 2,7%.
Apesar dos ganhos, o índice de Hong Kong ainda sofreu uma perda semanal de 8,5%, a maior desde fevereiro de 2018, enquanto o Índice CSI 300registrou a maior queda semanal em quatro meses.
Dados econômicos no Brasil
O Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Extenso (IPCA), que mede a inflação solene no país, desacelerou a 0,56% em março, mostrou o Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta.
Esse foi o maior IPCA para um mês de março desde 2003 (0,71%).
Já o IBC-Br, indicador de atividade do Banco Meão (BC) e um sinalizador do Resultado Interno Bruto (PIB), acelerou 0,4% em fevereiro. Em 12 meses, o propagação foi de 3,8%.
Em janeiro, o IBC-Br acelerou 0,9%, indicando um resultado mais forte do que o esperado.
O PIB cresceu 3,4% no ano pretérito, segundo o IBGE. A expectativa entre analistas para oriente ano é de perda de força da economia.
*Com informações da Reuters
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