Ibovespa recua com noticiário corporativo em foco; dólar sobe

O Ibovespa recuava nesta sexta-feira (16), depois proclamação pela Marfrig e o Brasil confirmar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja mercantil. Enquanto isso, o dólar tinha subida de olho em novidades sobre negociações comerciais dos EUA e dados econômicos da maior economia do mundo. Às 11h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasiliano, […]

Ibovespa recua com noticiário corporativo em foco; dólar sobe


O Ibovespa recuava nesta sexta-feira (16), depois proclamação pela Marfrig e o Brasil confirmar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja mercantil. Enquanto isso, o dólar tinha subida de olho em novidades sobre negociações comerciais dos EUA e dados econômicos da maior economia do mundo.

Às 11h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasiliano, caía 0,98%, a 137.972,21 pontos.

No mesmo horário, o dólar à vista subia 0,22%, a R$ 5,6936 na venda.

A Marfrig e a BRF anunciaram na quinta-feira (15) a fusão de negócios, com a Marfrig comprando a totalidade de ações de emissões da BRF. O novo empreendimento será chamado de MBRF, com receita de R$ 152 bilhões ao ano.

Outrossim, o Ministério da Cultivação e Pecuária (Planta) anunciou nesta sexta que detectou o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja de aves comerciais. É o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura mercantil no Brasil.

Contexto internacional

Os movimentos do real nesta sessão acompanhavam a baixa volatilidade nos mercados de câmbio globais, com a mote dos EUA com variações modestas perante pares poderoso, uma vez que o euro e o iene, e pares emergentes, uma vez que o peso mexicano e o peso chileno.

Os investidores têm evitado realizar grandes apostas em qualquer direção antes de terem mais notícias sobre o curso das negociações tarifárias dos EUA com parceiros, depois que acordos fechados com Reino Unificado e China deixaram os agentes mais otimistas no início da semana.

De forma universal, analistas temem que as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em abril, em pessoal as taxas sobre a China, provoquem uma recessão global. Com isso, qualquer vestígio de acordos comerciais entre os EUA e seus parceiros tem trazido conforto aos mercados.

“Embora Trump tenha recuado no tema tarifário, receios permeiam ainda de uma vez que ficará a questão entre os EUA e a China nessa guerra mercantil e quais serão os impactos econômicos globais que possam ser esperados”, disse Marcio Riauba, head da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,04%, a 100,810.

As atenções também se voltarão nesta sessão a novos dados econômicos dos EUA, com destaque para números de crédito do consumidor, às 11h, depois que dados fracos ao longo da semana para inflação e vendas no varejo aumentaram a expectativa por cortes na taxa de juros pelo Federalista Reserve.

No momento, os operadores precificam 56 pontos-base de retardamento pelo Fed até o término do ano, com um golpe de juros quase totalmente precificado para setembro.

Cenário no Brasil

Na cena doméstica, os investidores devem manter o foco no exterior, depois terem retomado preocupações com o cenário fiscal brasiliano na véspera.

Na quinta, o dólar chegou a gerar poderoso pressão sobre o real no meio da tarde, em meio a especulações de que o governo estaria preparando um conjunto de medidas para alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo um estudo para reajuste do Bolsa Família em 2026.

No entanto, a mote norte-americana perdeu força depois os relatos sobre estudos para o reajuste do Bolsa Família serem desmentidos pelo ministro da Herdade, Fernando Haddad, que acrescentou que a equipe econômica está preparando medidas pontuais para asseverar o cumprimento da meta fiscal.

O dólar à vista fechou em subida de 0,84%, a R$ 5,6803.

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*Com informações da Reuters



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