O dólar à vista oscilava pouco diante de o real nesta terça-feira (20), em meio a uma sessão mais calma nos mercados globais, com investidores de olho nas políticas mercantil e fiscal dos Estados Unidos, aguardando anúncios de acordos tarifários e o progressão de uma legislação tributária no Congresso do país.
Às 10h24, o dólar à vista subia 0,01%, a R$ 5,6519 na venda.
No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílio, recuava 0,21%, a 139.338,54 pontos.
Os movimentos do real neste pregão tinham porquê tecido de fundo as variações modestas da lema dos EUA no exterior, com o dólar perto da firmeza diante de pares fortes, porquê o euro e o iene, e emergentes, porquê o peso mexicano e o peso chileno.
Contexto internacional
Posteriormente as quedas acentuadas da moeda dos EUA na véspera, investidores pareciam estar evitando fazer grandes apostas, à medida que aguardam novidades sobre os temas que têm orientado as negociações recentemente, porquê as negociações comerciais dos EUA e preocupações com a dívida do governo norte-americano.
Sobre o transacção, os mercados aguardam o proclamação de novos acordos tarifários pelo presidente Donald Trump, conforme parceiros dos EUA buscam reduzir de forma permanente as altas tarifas anunciadas em 2 de abril.
A maior economia do mundo já alcançou combinação com o Reino Uno e uma trégua com a China.
Em relação à questão fiscal, o foco está em torno das discussões sobre uma legislação tributária no Congresso dos EUA, que, caso aprovada, estenderia os cortes de impostos promulgados por Trump em 2017 e acrescentaria trilhões de dólares à dívida do governo.
Na segunda-feira, o rebaixamento da nota de crédito dos EUA que havia sido anunciado pela sucursal Moody’s na sexta acirrou preocupações com o cenário fiscal da maior economia do mundo, levando agentes financeiros a se desfazerem de algumas posições compradas no dólar.
“A preocupação de que o governo norte-americano e o Congresso não vão buscar reequilibrar suas contas fiscais tem trazido uma certa fuga de ativos norte-americanos, e isso ontem beneficiou praticamente todos os ativos arriscados”, disse Leonel Mattos, crítico de Perceptibilidade de Mercado da StoneX.
Cenário vernáculo
No Brasil, o dólar à vista fechou em baixa de 0,25%, a R$ 5,6549, recuando pela segunda sessão consecutiva.
Nesta manhã, o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,04%, a 100,390.
“As coisas estão muito próximas da firmeza, sem muita movimentação. Me parece uma adaptação depois de ontem, sendo originário que haja espaço para correção em um momento porquê esse”, disse Matheus Spiess, crítico da Empiricus Research.
Na cena doméstica, as atenções se voltarão a possíveis repercussões de um encontro entre o ministro da Herdade, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Medial, Gabriel Galípolo, às 14h.
Haddad disse na segunda que já encaminhou um conjunto de medidas fiscais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que terá uma série de reuniões sobre o tema ao longo da semana.
Já Galípolo fez comentários na véspera que sustentaram os ganhos do real na sessão, defendendo que a autonomia mantenha a taxa de juros em nível restritivo por um tempo mais prolongado do que o usual.
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*Com informações da Reuters