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Dólar cai 2,53% a R$ 5,84 após Trump pausar tarifas; Ibovespa sobe 3,12%

O dólar inverteu o sinal e passou a desabar aquém dos R$ 6 nesta quarta-feira (9) e o Ibovespa subiu em seguida pregão de Donald Trump sobre pausa em algumas tarifas, além de subir as taxas contra a China para 125%. O dólar à vista caiu 2,53%, a R$ 5,8467 na venda. Na máxima, a […]

Dólar cai 2,53% a R$ 5,84 após Trump pausar tarifas; Ibovespa sobe 3,12%


O dólar inverteu o sinal e passou a desabar aquém dos R$ 6 nesta quarta-feira (9) e o Ibovespa subiu em seguida pregão de Donald Trump sobre pausa em algumas tarifas, além de subir as taxas contra a China para 125%.

O dólar à vista caiu 2,53%, a R$ 5,8467 na venda. Na máxima, a moeda norte-americana atingiu R$ 6,095. Na terça-feira (8), o dólar à vista fechou em subida de 1,49%, a R$ 5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro deste ano.

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasílio, subiu 3,12%, a 127.795,93 pontos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que limitará suas tarifas recíprocas a 10% por um prazo de 90 dias.

Ao mesmo tempo, ele anunciou que aumentaria as taxas de importação sobre a China para 125%, intensificando sua retaliação com Pequim.

Em postagem na sua rede social, Truth Social, o republicano afirmou que as medidas entram em vigor imediatamente.

Na mesma mensagem, Trump disse que estava aumentando as tarifas dos EUA sobre a China enquanto trabalha para trazer Pequim à mesa de negociações.

Bolsas ao volta do mundo

Os principais índices de Wall Street abriram sem direção geral nesta quarta em seguida a China anunciar mais impostos sobre produtos dos EUA, retaliando as tarifas recíprocas de Trump que entraram em vigor no dia. Depois o pregão de Trump nesta tarde, as bolsas dispararam.

O Dow Jones Industrial Average subia 5,40%, para 39.725 pontos. O S&P 500 tinha subida de 6,08%, a 5.285 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subia 8,16%, para 16.492 pontos.

Bolsas na Europa fecharam antes do pregão, ainda reverberando o clima negativo dos últimos dias. O Euro Stoxx 600 caiu 3,5%.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 2,92%, aos 7.679,48 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 3,34%, para 6.863,02 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, despencou 2,43%, aos 11.773,55 pontos.

Já os índices acionários da China e de Hong Kong fecharam em subida nesta quarta. O índice CSI300 abriu em baixa, mas depois recuperou as perdas e fechou com subida de 0,99%, enquanto o índice SSEC, em Xangai, subiu 1,31%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,68%.

Tensões comerciais

Analistas temem que as taxas comerciais dos EUA possam levar a uma guerra mercantil global, com a possibilidade de uma aceleração da inflação e uma recessão econômica em diversos países.

Mas o sentimento se deteriorou ainda mais quando a China, que está sendo atingida por uma tarifa de 104% a partir desta quarta, anunciou uma taxa de 84% sobre as importações norte-americanas, supra da tarifa de 34% prometida anteriormente e escalando as tensões com os EUA.

A resposta chinesa veio na esteira da retaliação norte-americana à contramedida anunciada por Pequim. Inicialmente, a tarifa dos EUA sobre os produtos da China seria de 54%, mas Trump a elevou para 104% em seguida o pregão da sobretaxa de 34% pelo governo chinês.

Ainda que as relações comerciais entre China e EUA estejam se deteriorando cada vez mais, outros países se mostravam mais dispostos a negociar com o governo Trump.

No início da semana, o Japão e a União Europeia apontaram que estariam priorizando as negociações sobre as tarifas no lugar de implementar retaliações imediatamente. Segundo Trump, o governo nipónico já indicou o envio de uma equipe de negociação.

Mas os avanços em outros locais era insuficiente para qualquer conforto nos mercados globais em meio às tensões entre EUA e China.

“São as duas maiores economias globais, e que até pouco tempo detrás eram bastante integradas em suas cadeias produtivas. Portanto, é difícil subestimar o potencial de mudança e de problemas, de dificuldades econômicas que uma mudança desse calibre possa trazer para a economia global”, disse Leonel Oliveira Mattos, exegeta de lucidez de mercado da Stonex.

Cenário no Brasil

Na cena doméstica, a agenda era marcada por dados econômicos. O IBGE informou mais cedo que os preços ao produtor no Brasil encerraram 12 meses de subida e passaram a desabar em fevereiro, registrando baixa de 0,12% em relação ao mês anterior.

O órgão também relatou que as vendas no varejo brasílio avançaram 0,5% em fevereiro na conferência com o mês anterior e subiram 1,5% sobre um ano antes.

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