O dólar à vista tinha queda na presença de o real nesta sexta-feira (9), a caminho de fechar a semana com pouca variação, à medida que os investidores aguardavam as discussões entre autoridades de Estados Unidos e China no termo de semana enquanto avaliavam dados de inflação no Brasil.
Às 9h47, o dólar à vista caía 0,21%, a R$ 5,6486 na venda. Na semana, a moeda acumula subida de 0,05%.
Os movimentos do real nesta sessão ocorriam em meio à expectativa dos mercados globais pelo encontro entre autoridades dos EUA e da China no termo de semana, que pode reduzir as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Tarifas e EUA
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante mercantil dos EUA, Jamieson Greer, irão se reunir com o czar econômico da China, He Lifeng, na Suíça no sábado (10).
Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse esperar negociações substanciais com a China e indicou que a tarifa de 145% sobre produtos chineses pode ser reduzida, acrescentando nesta sexta que uma taxa de 80% “parece correta”.
Um otimismo cordato prevalecia entre os investidores antes das negociações, depois que EUA e Reino Uno anunciaram na quinta o primeiro concórdia tarifário desde que Washington embarcou em uma série de negociações com seus parceiros.
Por outro lado, os agentes financeiros fecham a semana decepcionados com a perspectiva sobre cortes na taxa de juros pelo Federalista Reserve, em seguida o chair Jerome Powell substanciar na quarta que o banco central dos EUA não tem pressa para reduzir os juros enquanto analisa o impacto das tarifas na economia.
Operadores projetam agora que o Fed voltará a reduzir os juros em julho, com exclusivamente mais um namoro totalmente precificado até o termo do ano e uma verosimilhança considerável de uma terceira redução em 2025.
Inflação no Brasil
Na cena doméstica, o mercado pátrio analisava dados para a inflação brasileira, com o IBGE informando que o IPCA teve alta de 0,43% em abril, desacelerando em relação ao progresso de 0,56% em março.
Em 12 meses, o índice foi a 5,53%, ainda supra do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Médio — de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para reles.
Também nesta semana, o BC elevou a taxa Selic em 0,5 ponto, a 14,75% ao ano, deixando em simples seu próximo passo no encontro de junho e sinalizando a manutenção dos juros altos por tempo prolongado.
Na curva de juros, operadores estão divididos quanto à próxima ação do BC, com 58% das apostas indicando manutenção da Selic em junho, enquanto 42% preveem uma subida de 0,25 ponto.
“Para hoje, a expectativa é que o dólar se mantenha próximo do patamar visto na sessão de ontem, oscilando entre 5,65 e 5,70. Pode ser que tenhamos algumas variações ao longo do dia, impulsionadas por indicadores econômicos e eventos internacionais que estão por vir”, disse Marcio Riauba, head da Mesa De Operações da StoneX Banco de Câmbio.
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