Evidente que tem muita gente que patroa a experiência de testar roupas diante do espelho. Não sou uma dessas pessoas e acho que isso só parece risonho naquelas montagens musicais de comédia romântica tipo Uma Linda Mulher. Se você é dos meus, talvez curta a proposta da Doris, utensílio de perceptibilidade sintético brasileira que promete facilitar o processo tanto em compras pela internet quanto em visitas presenciais a lojas.
Tocada por um time de setenta pessoas, a Doris é a mais recente geração de Marcos de Moraes, que criou um dos primeiros negócios milionários da internet brasileira – em 2000, multiplicou sua riqueza de família ao vender o portal Zip.Net para a Portugal Telecom por 365 milhões de dólares. Desde portanto, investiu em negócios uma vez que a cachaça Sagatiba, a ONG Rukha e marcas de tendência uma vez que a Mandi. Cá, ele conta sobre sua aposta na perceptibilidade sintético já testada por marcas uma vez que Suplente, Aramis e Decathlon.
VEJA: Uma vez que surgiu a Doris?
Moraes: O segmento de e-commerce está pronto para uma ruptura, porque ficou uma vez que um rostro rico que se acomoda depois de lucrar muito verba. Há 25 anos não vejo grandes mudanças e percebi que uma das dores do cliente tem a ver com a experiência de provar roupas.
VEJA: Por ser uma atividade enfadonha?
Moraes: No caso da loja física, sim. E na compra on-line, a incerteza sobre o caimento da peça, o que muitas vezes obriga a pessoa a receber em moradia, provar e restituir. Quando dá muito evidente, você tem perto de 2% de conversão. Com a Doris, alguns clientes conseguiram aumentar esse número para 6%. Também aumentamos o ticket médio deles em 60% e, de cada dez pessoas que compravam e devolviam, exclusivamente três continuaram a fazer isso.
VEJA: Uma vez que funciona a utensílio?
Moraes: A pessoa é convidada a tirar duas fotos de corpo inteiro e fornecer dados básicos uma vez que idade, peso e profundidade. Essas fotos não são vistas por nenhum humano da nossa equipe, nem fica armazenada. Só no celular do próprio consumidor. A partir delas, a Doris insere as roupas nas imagens, com precisão de 97%.
VEJA: Mas já existe isso atualmente, com outras ferramentas.
Moraes: Tem muita coisa que a gente labareda, com todo saudação, de vestir bonequinho. Zero mais que uma projeção da roupa na frente da foto. A gente investiu quatro anos para deixar o caimento da roupa o mais leal provável. Fomos detrás do estado da arte. Outrossim, não somos um negócio de provador virtual. E, sim, criadores de um ecossistema capaz de produzir um ciclo virtuoso para o lojista.

VEJA: De que maneira? A partir de captação de dados sobre o consumidor?
Moraes: Não de cada consumidor específico, para não violar a privacidade das pessoas. Mas estatisticamente das escolhas, dos dados de compra. Vai ser provável, em breve, captar informações sobre as emoções que determinadas cores, modelos e peças despertam nas pessoas enquanto elas experimentam. Principalmente na experiência dos espelhos mágicos, instalados em lojas físicas. São espelhos com câmeras que captam a imagem da pessoa e mostram uma vez que as roupas ficariam nela. Isso dispensa a ida ao provador. E resolve questões culturais, uma vez que a que vimos recentemente no Oriente Médio, com clientes nossos.
VEJA: Em lugares onde provadores femininos não eram permitidos.
Moraes: Fizemos testes no Espiolhar, por exemplo. Em muitos lugares do Oriente Médio, as mulheres que circulam pelas ruas inteiramente cobertas puderam usar a Doris para provar roupas. Fizemos um teste e agora fechamos com um shopping para atuar em várias lojas. E nem precisa ser no espelho mágico, mas no próprio celular da consumidora, escaneando um QR code.
VEJA: Quem paga pela Doris é o lojista ou o consumidor?
Moraes: Nunca o consumidor. No on-line, ficamos com uma percentagem quando a venda é fechada depois uso da nossa utensílio. Na loja física, a gente serpente por uso.